Os Estados Unidos estão prontos para proibir as exportações de tecnologia para 89 empresas chinesas, o que motivou um apelo da chancelaria do país asiático para que os norte-americanos não dificultem a atividade das empresas chinesas.
As listas incluem empresas do ramo aeroespacial e militar, as quais serão impedidas de comprar uma variedade de produtos e tecnologia dos EUA, informa o Diário do Povo, citando a Reuters.
A China se opõe firmemente à opressão injustificada dos EUA às empresas chinesas, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, em uma entrevista coletiva diária.
A mudança ocorre 10 dias depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, revelou uma ordem executiva proibindo os investimentos dos EUA em empresas chinesas que Washington diz serem de propriedade ou controladas pelos militares chineses.
“A ação dos EUA viola gravemente o princípio da competição de mercado e as regras de comércio internacional que sempre ostentaram, sendo que definitivamente prejudicará os interesses e a imagem dos EUA”, disse Zhao.
As empresas chinesas sempre cumprem as leis e regulamentos na conduta dos seus negócios e cumprem rigorosamente as leis e regulamentos de cada país em suas operações internacionais.
Zhao lamentou também a saída dos EUA do Tratado de Céus Abertos, apesar da oposição da comunidade internacional. O tratado, que entrou em vigor em 2002, permite que os signatários realizem voos de reconhecimento desarmado e de curto prazo sobre os territórios dos outros para coletar dados sobre forças e atividades militares.
“O abandono arbitrário de tratados internacionais não é uma atitude ou prática que um grande país deva adotar”, disse Zhao.
A medida dos EUA compromete a confiança mútua e a transparência militar entre os países relevantes e não é favorável à manutenção da segurança e estabilidade em regiões relevantes, disse Zhao.
A medida terá também um impacto negativo no controle internacional de armas e no processo de desarmamento, disse ele.
Os EUA devem responder seriamente às preocupações da Rússia e de outros países contratantes, bem como da comunidade internacional, e resolver as diferenças por meio do diálogo, acrescentou.
Com informações https://www.brasil247.com
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