Atualmente a inflação oficial no Brasil deve ser 4,5% ao ano, podendo ser 2% maior ou menor. Mas parece ser muito mais que isso não é?
Na verdade sua inflação leitor, é diferente do que é medido pelo governo, deixe eu explicar essa verdade mentirosa ou mentira verdadeira se preferir.
A verdade é que o percentual da inflação que você ouve no jornal é real, mas ele mede uma combinação de itens que talvez não faça tanta diferença na sua vida. Como por exemplo, itens de cesta básica, preço da passagem de ônibus e remédios que podem ser conseguidos gratuitamente. Já na sua vida o que pesa de verdade no orçamento é preço da gasolina, do aluguel e da escola dos filhos.
A questão é que a inflação oficial do Brasil se chama IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo) e mede a inflação que afeta famílias de até 5 pessoas que vivem com até 2 salários mínimos mensais.
Tem um detalhe importante, quem mede o IPCA é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que sopa de letrinhas não é mesmo?

O IBGE é um órgão público medindo a meta de inflação que é uma responsabilidade pública também, logo, tirem suas próprias conclusões.
Por isso que os aluguéis são revisados anualmente pelo IGPM (Índice Geral de Preços Médios) calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) uma das escolas de administração e economia mais respeitadas no Brasil.
O último IGPM deu mais de 10% ao ano, mais que o dobro do “centro da meta” de 4,5% ao ano. Qual percentual você acha que está mais perto da sua realidade? Inflação nunca deixou de existir, ela deixou de ser absurda como na época anterior ao Plano Real. Porém sempre existiu e sempre vai existir, pois repor preços é parte natural da cadeia produtiva.
Cabe a você também repor os seus, gastar menos ou vender mais. Não conheço outra forma de equilibrar essa equação.
Felipe, você poderia apontar como podemos nos favorecer desses índices, como por exemplo o Tesouro IPCA?