Muitos responsáveis se perdem na hora de orientar as crianças sobre o que elas têm que fazer. Ora ameaçam e ora os deixam livres demais por medo de cobrar em excesso.
As crianças precisam de regras para se sentirem seguras e é muito importante criar regras claras que elas possam seguir, pois isso além de melhorar a convivência, também evita desgaste na comunicação.
O ideal seria que as crianças cumprissem as regras sem se queixar e sem questionar em demasia. Por isso, vale destacar que existe um limite tênue entre: exigir que a criança faça TUDO do seu jeito e na hora que você deseja; e permitir que ela decida e negocie o tempo todo com tudo o que você pede pra ela fazer.
Para evitar essas duas situações extremas esteja atento a algumas questões:
- Crie uma rotina – determine com a criança, previamente, os horários que são essenciais e que NÃO devem ser negociados, tais como hora de comer, hora de estudar, hora de dormir…
- Explique O QUE, COMO E PORQUE – deixe claro para a criança o que ela deve fazer, ensine como isso deve ser feito e porque que isso é bom para ela e para a família;
- Crie regras claras e objetivas – seja simples na hora de explicar as regras, por exemplo: Guarde os brinquedos na caixa amarela quando parar de brincar;
- Fixe as regras em algum lugar – anote as regras em um papel e fixe em algum lugar da casa que esteja ao alcance da criança, por exemplo, na porta da geladeira;
- Dê o exemplo – as crianças imitam os adultos com as quais elas convivem e por isso muitos pais se queixam que o filho responde de forma grosseira, pois não percebem às vezes que se dirigiram a criança com grosseria também;
- Não negocie – uma vez que você definiu quais são as regras essenciais, não negocie com a criança oferecendo recompensa para as coisas que ela tem que fazer, por exemplo: Se você tomar banho, eu te dou… ou você ganha… Se você fizer isso uma vez, terá ensinado a ela uma ferramenta de barganha que ela usará novamente com você no futuro.
- Ofereça escolha limitada – quando a criança estiver relutante para fazer alguma atividade, ofereça a ela a possibilidade de escolher dentro de um critério limitado de 2 opções, por exemplo, se é o momento de ela tomar banho, pergunte se ela prefere tomar banho sozinha ou acompanhada. Isso evita a possibilidade dela dizer não, pois na pergunta as duas opções oferecem um sim como resposta.
Enfim, experimente colocar essas técnicas em práticas que você perceberá que a comunicação será muito mais eficiente e com menos estresse.