Segundo uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, 25% das mulheres que tiveram filhos pelas vias naturais na rede pública e privada sofreram violência obstétrica no Brasil.
Jéssica reforça que durante o trabalho de parto, não são poucos os casos de violência no Brasil.
“Piadinhas, agressões verbais feitas pela equipe médica, a realização da episiotomia mesmo não sendo o desejo da mulher, a realização de qualquer procedimento sem o conhecimento da mãe, privação de ela se alimentar e se hidratar, de se movimentar durante o trabalho de parto, privar a presença de acompanhante são alguns exemplos”, diz.
Algo também muito comum é não permitir que a mãe tenha contato com seu filho logo após o parto com a justificativa de ser necessário realizar procedimentos com o recém-nascido. Conheça os principais itens abaixo que são considerados violentos e podem ser evitados, caso a mãe tenha conhecimento de todos:
– O bebê não pode ficar afastado da mãe sem justificativa médica;
– Ninguém pode obrigar a mãe a parir deitada;
– Não podem negar pedido por anestesia;
– No parto normal, a mãe pode beber água e comer quando quiser;
– Ninguém pode dizer que “a mãe não está colaborando”;
– Não podem pedir para a mãe não gritar;
– A mãe tem direito a um acompanhante.
Com informações do A CiadadeON